Em 2016, expectativa de vida era de 75,8 anos

Uma pessoa nascida no Brasil em 2016 tinha expectativa de viver, em média, até os 75 anos, nove meses e sete dias (75,8 anos). Isso representa um aumento de três meses e 11 dias a mais do que para uma pessoa nascida em 2015. A expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em 2016, enquanto a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.
Expectativa de vida aumentou 30,3 anos entre 1940 e 2016

Em 1940, a expectativa de vida era de 45,5 anos, sendo 42,9 para homens e 48,3 anos para mulheres. Entre 1940 e 1960, o Brasil praticamente reduziu pela metade a taxa bruta de mortalidade (o número de óbitos de um ano dividido pela população total em julho daquele mesmo ano), caindo de 20,9 óbitos para cada mil habitantes para 9,8 por mil. A expectativa de vida ao nascer em 1960 era de 52,5 anos. Ao todo, a expectativa de vida aumentou 30,3 anos entre 1940 e 2016, chegando a 75,8 anos.

Em 1940, um indivíduo ao completar 50 anos tinha uma expectativa de vida de 19,1 anos, vivendo em média 69,1 anos. Com o declínio da mortalidade neste período, um mesmo indivíduo de 50 anos, em 2016, teria uma expectativa de vida de 30,3 anos, esperando viver em média até 80,3 anos, ou seja, 11,3 anos a mais do que um indivíduo da mesma idade em 1940.
Entre 1940 e 2016 também diminuiu a mortalidade feminina no período fértil, de 15 a 49 anos de idade. Em 1940, de cada cem mil nascidas vivas 77.777 iniciaram o período reprodutivo e destas, 57.336 completaram este período. Já em 2016, de cada cem mil nascidas vivas 98.367 atingiram os 15 anos de idade, e destas 94.208 chegaram ao final deste período. Logo, a probabilidade de uma recém-nascida completar o período fértil em 1940, que era de 573‰ passou para 942‰ em 2016.

Em 1940, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 259 atingiriam os 80 anos ou mais. Em 2016, de cada mil idosos com 65 anos, 628 completariam 80 anos. As expectativas de vida ao atingir 80 anos foram de 10,2 e 8,5 anos para mulheres e homens, respectivamente. Em 1940, estes valores eram de 4,5 anos para as mulheres e 4,0 anos para os homens.

Santa Catarina tem maior expectativa de vida ao nascer, 79,1 anos

Entre as Unidades da Federação, a menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Espírito Santo, 8,8 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu no Amapá, 23,2 por mil. Os outros dois estados com taxas de mortalidade infantil na faixa dos 20 por mil foram Maranhão (21,3) e Rondônia (20,0).

A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,1 anos, seguida por Espírito Santo, Distrito Federal e São Paulo, todos com valores acima de 78,0 anos. Completam a lista de estados com expectativa de vida acima da média nacional Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Já a menor expectativa de vida foi encontrada no Maranhão (70,6 anos). Piauí, Rondônia, Roraima, Alagoas e Amazonas também apresentaram expectativas de vida abaixo de 72,0 anos.

Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, as maiores diferenças se encontram nos estados do Nordeste, no Pará e Espírito Santo.

Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2016 teria a maior expectativa de vida (20,1 anos) no Espírito Santo. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria expectativa de vida de mais 15,9 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba teria mais 18,2 anos e a feminina, mais 21,8 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,6 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,1 anos.

Fonte Agência IBGE de notícias
(veja mais em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18470-em-2016-expectativa-de-vida-era-de-75-8-anos.html)